Aspectos decisivos para o ensino de uma técnica eficiente
Neste artigo pretendo fazer referência a alguns aspectos técnicos que julgo essenciais, e aos quais nem sempre damos a atenção devida. Se falamos de técnica, devemos ter presente a sua definição mais geral: máxima eficiência, com o mínimo dispêndio de energia. Quando falamos em eficiência, estamos a pensar na capacidade de jogar com controlo, velocidade, consistência etc. No entanto, é decisivo que a execução do gesto técnico seja acompanhada de um dispêndio de energia mínimo, que permita ao jogador manter a eficiência durante períodos prolongados de tempo.
A correcta aprendizagem técnica não depende apenas do respeito pelos princípios biomecânicos. Factores físicos/fisiológicos e mentais influenciam de forma decisiva a sua aprendizagem e desenvolvimento. Neste artigo procuro abordar de forma simples alguns aspectos que julgo essenciais para um correcto ensino da técnica. Embora muitos dos conceitos abaixo mencionados estejam relacionados entre si, para melhor entendimento optei por organizá-los da seguinte forma:
Fluidez de movimentos
Para desenvolver uma técnica simples e económica devemos habituar os alunos a aproveitarem o “peso da raquete” para ganhar velocidade (fase de aceleração). Para isso, é também importante introduzir movimentos de preparação com alguma amplitude. No caso do gesto técnico de direita e esquerda defendo que, na fase final da preparação a raquete deve estar sensivelmente à altura do ombro, iniciando a partir deste momento o movimento descendente, aproveitando o peso da raquete para gerar velocidade.
Respiração
Uma correcta respiração facilita o relaxamento muscular necessário para uma correcta execução técnica e ajuda a controlar a fadiga física. Aconselho por isso a ensinar, desde cedo, as crianças a respirarem correctamente, expirando sempre no momento do impacto com a bola.
Tensão Muscular
A exagerada tensão muscular não ajuda a produzir velocidade e promove maiores gastos energéticos. È importante ensinar a não agarrar o punho da raquete com força excessiva e a manter o braço relaxado em todos os batimentos.
Movimentos Parasitas
Devemos evitar os movimentos supérfluos ou a utilização de segmentos corporais irrelevantes para a eficiência do gesto técnico. Estas situações originam perdas de energia na cadeia de coordenação originando golpes menos potentes e precisos e maior esforço físico para os executar. Na iniciação à modalidade, é importante ensinar a técnica de forma simples e ajustar o seu ensino às capacidades do aluno em cada momento.
Equilíbrio dinâmico
O equilíbrio tem um papel fundamental na correcta execução técnica. Devemos ter a preocupação de desenvolver esta capacidade através de exercícios gerais ou específicos. Existem alguns aspectos fundamentais relacionados com o equilíbrio que devem ser trabalhados de forma sistemática: a correcta colocação dos apoios, a correcta transferência do peso do corpo (tendo em atenção a predominância do tipo de movimento - linear ou angular) e a fixação da cabeça durante o batimento.
A correcta aprendizagem técnica não depende apenas do respeito pelos princípios biomecânicos. Factores físicos/fisiológicos e mentais influenciam de forma decisiva a sua aprendizagem e desenvolvimento. Neste artigo procuro abordar de forma simples alguns aspectos que julgo essenciais para um correcto ensino da técnica. Embora muitos dos conceitos abaixo mencionados estejam relacionados entre si, para melhor entendimento optei por organizá-los da seguinte forma:
Fluidez de movimentos
Para desenvolver uma técnica simples e económica devemos habituar os alunos a aproveitarem o “peso da raquete” para ganhar velocidade (fase de aceleração). Para isso, é também importante introduzir movimentos de preparação com alguma amplitude. No caso do gesto técnico de direita e esquerda defendo que, na fase final da preparação a raquete deve estar sensivelmente à altura do ombro, iniciando a partir deste momento o movimento descendente, aproveitando o peso da raquete para gerar velocidade.
Respiração
Uma correcta respiração facilita o relaxamento muscular necessário para uma correcta execução técnica e ajuda a controlar a fadiga física. Aconselho por isso a ensinar, desde cedo, as crianças a respirarem correctamente, expirando sempre no momento do impacto com a bola.
Tensão Muscular
A exagerada tensão muscular não ajuda a produzir velocidade e promove maiores gastos energéticos. È importante ensinar a não agarrar o punho da raquete com força excessiva e a manter o braço relaxado em todos os batimentos.
Movimentos Parasitas
Devemos evitar os movimentos supérfluos ou a utilização de segmentos corporais irrelevantes para a eficiência do gesto técnico. Estas situações originam perdas de energia na cadeia de coordenação originando golpes menos potentes e precisos e maior esforço físico para os executar. Na iniciação à modalidade, é importante ensinar a técnica de forma simples e ajustar o seu ensino às capacidades do aluno em cada momento.
Equilíbrio dinâmico
O equilíbrio tem um papel fundamental na correcta execução técnica. Devemos ter a preocupação de desenvolver esta capacidade através de exercícios gerais ou específicos. Existem alguns aspectos fundamentais relacionados com o equilíbrio que devem ser trabalhados de forma sistemática: a correcta colocação dos apoios, a correcta transferência do peso do corpo (tendo em atenção a predominância do tipo de movimento - linear ou angular) e a fixação da cabeça durante o batimento.
Confiança
O aluno não pode ter medo de bater a bola. Este é um pré-requisito fundamental para evitar a tensão muscular exagerada, permitir uma fluidez de movimentos adequada e, consequentemente, desenvolver a técnica correcta. É comum, numa fase inicial da aprendizagem, os alunos jogarem demasiado contraídos ou encurtarem o gesto, na expectativa de obterem maior controlo no batimento. A utilização de bolas sem pressão ou bolas progressivas (mesmo jogando ao fundo do campo) é recomendada. Este tipo de bolas permitem ao aluno “soltar o braço”, mantendo a bola controlada.
O aluno não pode ter medo de bater a bola. Este é um pré-requisito fundamental para evitar a tensão muscular exagerada, permitir uma fluidez de movimentos adequada e, consequentemente, desenvolver a técnica correcta. É comum, numa fase inicial da aprendizagem, os alunos jogarem demasiado contraídos ou encurtarem o gesto, na expectativa de obterem maior controlo no batimento. A utilização de bolas sem pressão ou bolas progressivas (mesmo jogando ao fundo do campo) é recomendada. Este tipo de bolas permitem ao aluno “soltar o braço”, mantendo a bola controlada.
Pedro Felner
pfelner@hotmail.com
pfelner@esdrm.pt
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